TY - CONF
T1 - Conhecimento da População LGBTQIA+ Em Privação de Liberdade Sobre as Formas de Transmissão de IST/HIV.
AU - de Oliveira, Tyane
AU - Pinheiro, Ana Karina
AU - Cunha Alves de Freitas, Vivien
AU - Rodriguez, Andrea
AU - Ribeiro, Samila
AU - Soares, Paula
AU - de Menezes, Purdenciana Ribeiro
AU - Siqueira, Cícero Mendes
AU - Catunda, Hellen Lívia Oliveira
AU - de Souza, Izabel Cristina
PY - 2021/6/22
Y1 - 2021/6/22
N2 - Introdução:Inúmeros desafios de saúde pública são enfrentados no que se refere à aquisição e transmissão das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), especialmente ao Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), pois a epidemia atinge principalmente as pessoas em situações de vulnerabilidade, como a população de lésbicas, gays, bissexuais, trans e travestis, queers, intersexuais, assexuais e todas as demais existências de gêneros e sexualidades (LGBTQIA+) privada de liberdade. Objetivo: Descrever o conhecimento da população LGBTQIA+ privada de liberdade sobre as formas de transmissão de IST/HIV.Método: Estudo descritivo, quantitativo, realizado em Unidade Prisional localizada em Fortaleza-CE, com amostra formada por 31 internos LGBTQIA+. Os dados foram compilados e analisados no programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 24.0. O estudo seguiu a resolução 466/2012.Resultados: Todos eram do sexo masculino, com média de idade de 30 anos, identidade de gênero transexual e transgênera (38,7%, respectivamente), pardos (58,1%), sem parcerias fixas (48,4%), com ensino fundamental incompleto (41,9%), desempregados (41,9%) e presos há um tempo médio de 34 meses. 90,3% discordaram que uma pessoa pode se infectar com o HIV ao ser picada por inseto, 93,5% discordaram da que a infecção poderia ser causada ao compartilhar talheres, copos ou refeições com alguém soropositivo para HIV, 96,8% concordaram que uma pessoa pode se infectar compartilhando seringa ou agulha com outras pessoas. 87,1% concordaram que uma pessoa pode se infectar ao não usar preservativos nas relações sexuais anais, 90,3% afirmaram concordar que uma pessoa pode se infecta ao não usar preservativos nas relações sexuais vaginais e 74,2% concordaram que a infecção pode ocorrer com o não uso do preservativo nas relações sexuais orais. Conclusão: Apesar do considerado nível de conhecimento em geral, os resultados encontrados indicam a necessidade de ações e programas e de prevenção do IST/HIV/aids para a população LGBTQIA+ privada de liberdade. Palavras-chave: Prisões. Vulnerabilidade em saúde. HIV. Enfermagem.
AB - Introdução:Inúmeros desafios de saúde pública são enfrentados no que se refere à aquisição e transmissão das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), especialmente ao Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), pois a epidemia atinge principalmente as pessoas em situações de vulnerabilidade, como a população de lésbicas, gays, bissexuais, trans e travestis, queers, intersexuais, assexuais e todas as demais existências de gêneros e sexualidades (LGBTQIA+) privada de liberdade. Objetivo: Descrever o conhecimento da população LGBTQIA+ privada de liberdade sobre as formas de transmissão de IST/HIV.Método: Estudo descritivo, quantitativo, realizado em Unidade Prisional localizada em Fortaleza-CE, com amostra formada por 31 internos LGBTQIA+. Os dados foram compilados e analisados no programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 24.0. O estudo seguiu a resolução 466/2012.Resultados: Todos eram do sexo masculino, com média de idade de 30 anos, identidade de gênero transexual e transgênera (38,7%, respectivamente), pardos (58,1%), sem parcerias fixas (48,4%), com ensino fundamental incompleto (41,9%), desempregados (41,9%) e presos há um tempo médio de 34 meses. 90,3% discordaram que uma pessoa pode se infectar com o HIV ao ser picada por inseto, 93,5% discordaram da que a infecção poderia ser causada ao compartilhar talheres, copos ou refeições com alguém soropositivo para HIV, 96,8% concordaram que uma pessoa pode se infectar compartilhando seringa ou agulha com outras pessoas. 87,1% concordaram que uma pessoa pode se infectar ao não usar preservativos nas relações sexuais anais, 90,3% afirmaram concordar que uma pessoa pode se infecta ao não usar preservativos nas relações sexuais vaginais e 74,2% concordaram que a infecção pode ocorrer com o não uso do preservativo nas relações sexuais orais. Conclusão: Apesar do considerado nível de conhecimento em geral, os resultados encontrados indicam a necessidade de ações e programas e de prevenção do IST/HIV/aids para a população LGBTQIA+ privada de liberdade. Palavras-chave: Prisões. Vulnerabilidade em saúde. HIV. Enfermagem.
UR - https://www.bjstd.org/revista/article/view/1152/1098
U2 - 10.5327/DST-2177-8264-202133P016
DO - 10.5327/DST-2177-8264-202133P016
M3 - Poster
SP - P-016
T2 - XIII Congresso Brasileiro da Sociedade Brasileira de DST, IX Congresso Brasileiro de AIDS e IV Congresso Latino Americano de IST/HIV/Aids
Y2 - 20 June 2021 through 22 June 2021
ER -